Na data desta quinta-feira, quando se celebrou o Dia do Professor, duas candidaturas pautaram os seus programas de rádio e de televisão para aquele profissional que tem a mais nobre missão de todos: formar e educar os cidadãos da nossa sociedade.
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REALIZAÇÕES
A primeira delas foi a do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), que buscará a reeleição, e listou as ações da gestão dele. De cara, o tucano creditou à administração municipal a conclusão de duas creches "lendárias" - termo aqui usado pelo colunista -, a da Vila Brenner e, a outra, do Cipriano da Rocha.
Sinalizou ainda para a conclusão de outras cinco creches. Com o relato de uma professora, contratada no governo dele, se ensejou a oportunidade de ele badalar a contratação de mais de cinco centenas de educadores e de mais 80 merendeiras para atuar na rede municipal. Pozzobom não deixou passar em branco que "Santa Maria ganhou em 2019 o título de melhor cidade em educação do sul do Brasil".
AVANÇOS
Luciano Guerra (PT) disse que "homenagens são bem-vindas, mas o que os professores mais precisam é de valorização". Preciso e cirúrgico na fala, o vereador-candidato sintetizou bem o sentimento dos educadores: mais que palavras, é necessário, às vezes, atitude e gestos concretos.
O petista destacou que foi no governo do então prefeito Valdeci Oliveira (PT) que "instituiu o plano de carreira do magistério, o que garante um salário decente na rede municipal". E complementou que "o plano é tão importante que, mesmo sem Pozzobom e Cechin pagarem o piso nacional, as remunerações permanecem dignas". E sinalizou o "compromisso de garantir o atendimento do piso salarial nacional e assegurar a democracia nas escolas".
ATO FALHO
Faltou à candidatura de Marcelo Bisogno (PDT) abordar o tema que é o mais caro a todo brizolista, que faz da educação uma bandeira de vida. O pedetista, no programa de ontem, deixou a temática educacional de fora.
Ainda que ele tenha tratado, de forma correta e acertada, a necessidade de facilitar a vida de quem quer empreender no município por meio de um desenvolvimento econômico menos engessado, Bisogno cometeu um deslize que nem Brizola poderia perdoar.
PELO CAMINHO
Já as demais candidaturas optaram por outras abordagens, e, assim, deixaram o papel do educador, ainda mais relevante (seja na rede pública ou privada) em meio à pandemia, fora das prioridades.
